segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Gorduras no Sangue

Você sabe qual o nível ideal de colesterol ? 
Qual é o colesterol bom e o ruim ?




O ideal é ter o colesterol total inferior a 200 mg/dl.
Colesterol bom corresponde ao HDL, pois ele tem a capacidade de retirar a "gordurinha" circulante do sangue e levá-la para que o fígado a inutilize, enquanto que o LDL , chamado de colesterol ruim faz o contrário. É o LDL o "vilão" do entupimento.
 (para não esquecer mais quem é o bom e quem é o ruim, lembre-se do L de LDL de Ladrão.

O ideal para HDL seria níveis acima de 40 mg/dl para os homens e acima de 45 mg/dl para mulheres, enquanto que o LDL, em geral, deve ser menor que 130 mg/dl. Em algumas situações a presença de fatores de risco para infarto, como o tabagismo e HDL colesterol baixo, podem ditar valores mais baixos para a meta de LDL colesterol. Por isso cada caso deve ser avaliado individualmente com seu médico. Diabéticos, infartados e quem já fez uma angioplastia tem indicação de LDL menor que 100 mg/dl *.
Os triglicérides também exibem-se no sangue como uma "gordurinhacom a capacidade de entubiras artérias. A diferença principal com relação ao colesterol é que, enquanto a fonte do colesterol vem da gordura animal e principalmente da produção endógena, os triglicérides formam-se à apartir dos açucares e portanto, podem sofrer grandes influências da dieta.
Abaixo indicamos cuidados da dieta que você pode fazer independente dos níveis de colesterol que possue:
Proibido
Substituto
Carne de porcoBranca s/ pele
ManteigaMargarina
Leite IntegralDesnatado
Gema de ovosMáximo 2 semana.
FriturasCozidos / assados
Óleo de sojaGirassol / canola
Queijos amarelosBrancos e ricota

* III Diretrizes de dislipidemia e prevenção de aterosclerose da sociedade brasileira de cardiologia. Arq Bras Cardiol 2001; 7 (sup III): 4-48.

Antes de malhar, conheça seu corpo!


Os exames médicos são fundamentais para garantir a saúde durante a malhação. Não pule essa etapa e exercite-se com segurança
Matrícula feita, roupas de ginástica compradas e o tênis mais indicado nos pés. Tudo pronto para começar a malhação. Mas e o exame médico? Na vontade iniciar logo as atividades físicas, muita gente ignora a parte mais importante dessa preparação para ingressar na academia. Então, saiba que passar por uma avaliação física é fundamental para evitar problemas sérios durante os treinamentos e não ser pego de surpresa. "Muita gente já tem algum problema e não está ciente. Esforçando-se pode passar mal e há o risco até mesmo de morte súbita", alerta o cardiologista Antonio Edmond Ghattas.
Por isso, nada de desconsiderar a importância do exame médico! Marque uma consulta e siga as orientações do especialista. Um cardiologista ou clínico geral são os profissionais mais indicados. Durante a consulta, ele terá uma longa conversa com você, buscando um histórico clínico pessoal e familiar e fará procedimentos de rotina, como escuta do coração e dos pulmões e leitura da pressão arterial. Porém, para garantir resultados mais específicos, há exames mais aprofundados que dão um atestado seguro de aptidão para começar o treinamento.
De acordo com Dr. Ghattas, pessoas com menos de 35 anos devem fazer um ecocardiograma - que é um ultrassom do coração. Esse exame irá diagnosticar possíveis problemas de má formação congênita e é fundamental para evitar os casos de morte súbita. "Já quem tem mais de 35 anos, além desse procedimento, deve fazer um teste ergométrico, que irá monitorar as funções coronarianas, a pressão arterial, o fôlego e poderá detectar arritmia cardíaca", orienta.
E um alerta: só morre do coração subitamente quem tem doenças cardíacas como a miocardiopatia hipertrófica, detectada pelo ecocardiograma, e arteriosclerose, diagnosticada pelo teste ergométrico. Porém, o cardiologista lembra que, mesmo que o aluno tenha se submetido a esses exames e não tenha sido diagnosticada qualquer patologia, o uso de anabolizantes e outras drogas pode resultar em morte sim.
Ele conta que a patologia cardíaca mais detectada é a hipertensão arterial, mas isso não significa que o paciente não possa praticar esportes. "Pelo contrário. Desde que o problema seja controlado, que o aluno tenha um acompanhamento médico, a atividade física é recomendada", esclarece.
Problemas ortopédicos também podem ser apontados na avaliação física e o check- up pode evitar lesões por sobrecarga. A postura incorreta também é um fator que deve ser levado em conta, já que as atividades podem ajudar a melhorá-la.
Vale lembrar que ninguém é impedido de praticar esportes por alguma fragilidade. Os exames são fundamentais para que o profissional de Educação Física possa adaptar o treinamento às limitações do corpo. 

MATÉRIA ESCRITA PELA JORNALISTA DANIELLA GRINBERGAS
danigrinbergas@yahoo.com.br
www.drghattas.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A importância da aquecimento

O aquecimento é tão essencial e benéfico para quem faz exercícios, que é indispensável encorporá-lo em nossas atividades físicas. Ele evita e previne lesões graves, atuando também contra as dores no corpo.




O principal objetivo do aquecimento é preparar o organismo para o esporte, seja em treinamento, na competição ou no lazer. Ele visa obter o estado ideal psíquico e físico, a preparação para os movimentos e principalmente prevenir as lesões.


Existem dois tipos de aquecimento: o geral e o específico. O aquecimento geral deve possibilitar um funcionamento ativo do organismo como um todo. Para isso devemos fazer exercícios que utilizam de grandes grupos musculares. Correr é um bom exemplo.


Já o aquecimento específico utiliza exercícios específicos para uma determinada modalidade. Aqui, os exercícios devem utilizar a musculatura exigida no esporte que será feito em seguida. Nota-se que o aquecimento específico deve ser feito após o aquecimento geral.



O aquecimento geral


Os principais objetivos fisiológicos do aquecimento geral são: obter um aumento da temperatura corporal, da temperatura da musculatura e preparação do sistema cardiovascular e pulmonar para a atividade e o desempenho.


Devemos elevar a temperatura corporal, pois ao atingir a temperatura ideal, as reações fisiológicas importantes para o desempenho motor ocorrem nas proporções adequadas para aquela determinada atividade.


A velocidade do metabolismo aumenta em função da temperatura, aumentando 13% para cada grau de temperatura. O aumento da irrigação dos tecidos garante um melhor suprimento de oxigênio e substratos ao tecido. Quando o metabolismo está alto, torna as reações químicas mais rápidas e mais eficientes.


No lado preventivo, o aumento da temperatura resulta em uma redução da resistência elástica e da resistência do atrito. A musculatura, os ligamentos e os tendões tornam-se mais elásticos tornando-se menos suscetíveis a lesões ou rupturas.


Há também modificações importantes nas articulações, devido a uma série de mecanismos. As articulações aumentam a produção de líquido sinovial -o líquido que fica dentro das articulações-, tornando-se mais resistentes à pressão e a força.



Aquecimento específico


O aquecimento específico deve ser realizado após o aquecimento geral. Este tipo de aquecimento é fundamental nas modalidades esportivas coordenativas. Consiste em exercícios que se assemelham tecnicamente aos que serão executados na atividade posterior.


Deve conter exercícios de alongamento e relaxamento que funcionam como profilaxia de lesões, além de garantir um bom alongamento da musculatura que será trabalhada.


Com exercícios direcionados aos principais grupos musculares da atividade, há um redirecionamento sanguíneo para estas regiões, tornando-as mais irrigadas e supridas de oxigênio. Isto porque o aumento da temperatura corporal não é proporcional ao aumento da temperatura muscular. Existe uma diferença na velocidade de aumento destas temperaturas.



Fatores que influenciam no aquecimento

· Idade


Variação do tempo e da intensidade de acordo com a idade. Quanto mais velha é a pessoa, mais cuidadoso e gradual o aquecimento deve ser, ou seja, mais longo.



· Estado de treinamento


Quanto mais treinada é a pessoa, mais intenso deve ser seu aquecimento. Deve ser ajustado para cada pessoa e para cada modalidade. É indicado nunca fazer atividades ou exercícios os quais não se está acostumado.



· Disposição Psíquica


A falta de motivação reduz os efeitos do aquecimento.



· Período do dia


Pela manhã o aquecimento deve ser mais gradual e mais longo e durante à tarde o aquecimento pode ser mais curto. Já a noite deve ter características similares ao da manhã.



· Modalidade esportiva


Deve ser realizado de acordo com a modalidade praticada. Neste ponto ainda devemos prestar atenção nas características individuais do esporte.



· Temperatura ambiente


Em tempos quentes o aquecimento deve ser reduzido, em dias frios ou chuvosos o tempo do aquecimento deve ser alongado.



· Momento do Aquecimento


O intervalo ideal entre o final do aquecimento e o inicio da atividade é de 5 a 10 minutos.


O efeito do aquecimento perdura de 20 a 30 minutos. Após 45 minutos temperatura corporal já retomou sua temperatura de repouso.


Fontes:
http://www.faac.unesp.br

3 Truques Para Acelerar a Queima de Gordura

Você está fazendo tudo corretamente: não come porcaria, está treinando pesado, fazendo aeróbicos – mas nada disso parece estar realmente fazendo efeito na queima de gordura.
Não precisa começar a juntar dinheiro para a lipo-aspiração ainda. Quando tudo na sua rotina diz que você deveria estar perdendo gordura, mas não está, antes de desistir experimente estes truques:
Truque 1: Dê atenção a refeição pré-sono.
O que você comeu antes de dormir ontem a noite ? O que você vai comer hoje antes de dormir ?
O que você come duas horas antes de dormir tem um impacto enorme no seu físico, especialmente quando o objetivo é perda de peso.
Aqui vai uma regra para esta situação: Coma para o que você vai fazer.
Alguns sortudos vão para a cama com duas modelos saltitando entre os lençóis. Mas a maioria de nós mortais não vão para a cama para fazer uma “atividade física” com duração de duas horas envolvendo duas beldades.
Por esta razão, não precisamos fazer uma refeição tradicional neste momento. Em vez disso precisamos comer para o que iremos fazer: não se mover por várias horas , ou seja, dormir.
Mais especificamente, a sua necessidade por carboidratos é diminuída drásticamente – até mesmo eliminada – enquanto você está dormindo. Lembre-se, carboidratos é o combustível para exercícios de alta intensidade como treinamento com pesos e corrida, mas eu nunca ouvi falar sobre sono de alta intensidade.
A gordura por outra vez se torna o combustível primário quando a intensidade do exercício fica baixa. Na verdade, quando você está dormindo por exemplo, você queima quase que exclusivamente a gordura como fonte de energia(combustível).
Consumir carboidratos antes de dormir aumenta as chances de que estes carbos sejam armazenados em vez de queimados como energia. Se carbos não são queimados, eles são armazenados como gordura ou glicogênio.
Porém, se você treinou com pesos nas três horas que antecedem o sono, então haverá uma pequena chance de que os carbos sejam convertidos em gordura. Isto acontece porque você esgotou o seu glicogênio durante o treino e ele será reposto com os carbos, não dando chance para que eles sejam armazenados como gordura.
Infelizmente muitas pessoas não treinam antes de dormir, então devemos eliminar os carbos neste horário. Quando eu digo eliminar, eu não estou dizendo necessáriamente zero gramas de carbo. Não tenha medo de comer vegetais neste horário.
Quanto a consumir gordura antes de dormir, eu fico com a minha regra: “consuma gordura quando não consumir carboidrato.” Porém, especificamente neste horário eu recomendaria cortar pela metade o consumo de gordura.

Truque 2: Faça aeróbicos de manhã, sem carboidratos.

Não, não estamos falando de aeróbicos em jejum e sim aeróbicos sem carboidratos. Existe uma grande diferença.
Digamos que você acabou de comer uma tijela enorme de sucrilhos e decide fazer aeróbicos de manhã para tentar queimar gordura. O problema é que esse aeróbico será alimentado pelos sucrilhos e não pela gordura.
Isto acontece porque comer carboidratos impede a queima de gordura e promove a queima dos carbos como fonte de energia. Não queremos queimar os carbos como combustível e sim a gordura.
Então como queimamos a gordura como combustível ?
Fazendo jejum – ficar sem comer por um certo período de tempo, como dormir – “liga” o modo do corpo que faz usar a gordura como fonte de energia. Porque ? O glicogênio do fígado e açúcar do sangue ficam baixos em jejum, então o corpo é forçado a usar a gordura para se manter.
Aeróbicos em jejum aumentam os níveis do hormônio queimador de gordura noradrenalina.(1) Isto explica porque vários fisiculturistas fazem aeróbicos em jejum, com grandes resultados.
Mas esta estratégia não é perfeita.
Além do corpo usar a gordura como fonte de combustível, também mobilizará a proteína para suprir a demanda por energia. E esta proteína virá do tecido muscular. Nada bom para nós.
Sim, o corpo irá quebrar tecido muscular para gerar combustível para manter o corpo durante a atividade aeróbica. E isto corre mais e mais enquanto a intensidade aumenta, mas existe uma maneira de contornar a situação.
Consumir BCAAs antes do aeróbico diminuí e até previne que a proteína seja quebrada para gerar energia. (2) Isto significa mais massa muscular e metabolismo mais rápido para você.

Truque 3: Coma para recuperar os músculos, não o fígado.

Fato: Você precisa consumir carbos para recuperar o glicogênio dos músculos para aumentar a performance e crescimento muscular. Tentar ganhar massa muscular sem carboidratos é como dirigir com pneus murchos. É possível, mas é lento e nada divertido.
Mas não adianta comer carboidratos e esperar que eles cheguem até os músculos. Você precisa entender como eles estão indo para os músculos.
Vamos entender um pouco sobre a ciência que envolve os carboidratos. Existem três tipos de monossacarídeos que nos interessam: glicose, frutose e galactose, este último vem da quebra da lactose, encontrado em alimentos feitos a partir do leite. Eu duvido que a principal fonte de carboidratos da sua dieta venha da lactose.
Independente do fato, ela é quebrada em uma parte de glucose e outra de galactose. Mais tarde a galactose também é convertida em glicose.
A glicose é o carboidrato preferido do corpo. Uma vez no corpo – ingerido ou transformado a partir de outros tipos de carbos mais complexos – a glicose é usada para energia, armazenada como glicogênio, ou convertida em gordura.
O legal da glicose é que preferencialmente ela é usada para recuperar os músculos, antes de repor as reversas de glicogênio do fígado. É como se os músculos-esqueléticos fizessem um acordo com o corpo onde as primeiras levas de glicose seriam dos músculos antes que o fígado pudesse colocar as mãos no combustível. Isto é ótimo para nós, porque precisamos dos carbos nos músculos e não necessariamente no fígado.
Por outro lado a nossa amiga frutose fez um trato diabólico com o fígado. Quando ingerimos frutose, ela é enviada diretamente para o fígado como glicogênio e será quebrada vagarosamente conforme for necessitada pelo sangue.
O problema ? Armazenar carboidratos no fígado não traz nenhum benefícios para os músculos. Outro problema é que quando o fígado já está cheio de glicogênio(e ele só aguenta cerca de 100g) ele irá converter o excesso de frutose em triglicerídeos. Isto é péssimo para a aparência e para a saúde.
O que isto significa para nós ? Significa que não podemos ser tão liberais em relação ao consumo de frutose.
Isto também significa que os carbos que você ingere antes do treino deverão ser de glicose e não frutose. Porque essencialmente os carbos que você está comendo contendo frutose não irão para os músculos, que no momento mais precisam deles.

O Básico Vem Antes da Estratégia

Estas três estratégias para acelerar a queima de gordura não terão efeito se você tiver uma dieta ou treino medíocre, que são os básicos. Porém seguir os básicos, sem estas estratégias pode atrasar bastante o aparecimento dos gomos do seu abdômen.

Referências

1. Effect of moderate incremental exercise, performed in fed and fasted state on cardio-respiratory variables and leptin and ghrelin concentrations in young healthy men. J.A. Zoladz, S.J. Konturek, K. Duda, J. Majerczak, Z. Sliwowski, M. Grandys, W. Bielanski
2. Effect of branched-chain amino acid supplementation on the exercise-induced change in aromatic amino acid concentration in human muscle.
Texto por: Clay Hyght
Traduzir e adaptado por: Equipe Hipertrofia


Leia mais: http://www.hipertrofia.org/blog/2011/03/17/3-truques-para-acelerar-a-queima-de-gordura/#ixzz1WWaJTM75

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Iniciante na Musculação – Guia do Fisiculturista Iniciante

Todos os iniciantes na musculação querem ter ganhos o mais rápido possível, mas nesse tortuoso caminho, a maioria fica confusa com a chuva de informação ou falta. Aprenda a base para iniciar seu treinamento, alimentação e suplementação e tenha o máximo de ganhos possíveis.
Todos já passaram pelo o que você, iniciante, está passando, mas pelo menos você está buscando informação no lugar certo. Muitos iniciantes ficam frustrados com sua rotina, pois não vêem resultados, mas muitas vezes estão errando em alguma parte do seu treinamento ou alimentação e não sabem, pois infelizmente a academia as vezes não é o melhor lugar para buscar informação, muito menos com as patycionistas, digo, nutricionistas que indicam pão com geléia para ganho de massa muscular.

Academia
Em primeiro lugar, você precisa de uma academia para treinar. Infelizmente vai ser impossível ter ganhos expressivos fazendo flexões e erguendo 5kg todos os dias em casa. Não é fácil ter ganhos nem mesmo em uma academia repleta de aparelhos, pesos e com instrutores de prontidão para lhe ajudar. Imagine em casa, sozinho e se limitando a pouquíssimos exercícios. Isto além de gerar lesões por falta de supervisão profissional, fará você perder tempo e os resultados serão no máximo medíocres. Salvo se você tem uma academia profissional em casa e não estou falando daqueles aparelhos que você compra nas lojas americanas onde você pode “malhar” três grupos musculares em um só aparelho.

Treinamento
Para um iniciante, sugerimos um treinamento de 3 dias por semana, fazendo isto você dará bastante tempo para o corpo se recuperar. Músculos não crescem durante o treino, e sim quando você está descansando e quando a pessoa nunca treinou antes, o desgaste será muito maior, pois o corpo não está preparado para isto ainda. O treinamento serve apenas para estressar e danificar o tecido muscular, durante o descanso ocorre a reconstrução e hipertrofia muscular, ou seja, o treino é apenas o estímulo para o músculo crescer. Por isso, treinar mais não necessariamente significa ter mais ganhos. Com o passar do tempo você aumentará gradativamente a intensidade do seu treino, assim aumentando os estímulos e fazendo com que o seu corpo fique cada vez maior e mais forte.

Exemplo de Treino para Iniciantes

Segunda – Peito e Triceps
Supino Reto – 4 Séries com 10 repetições
Supino Inclinado – 4 Séries com 10 repetições
Crucifixo – 3 Séries com 12 repetições
Voador – 4 Séries com 12 repetições
Pulley – 4 Séries com 10 repetições
Rosca Francesa – 4 Séries com 10 repetições
Rosca Testa – 4 Séries com 10 Repetições

Terça – Descanso

Quarta – Costas e Biceps
Puxada atrás – 4 Séries com 10 repetições
Puxada à frente – 4 Séries com 10 repetições
Cerrote – 3 Séries com 12 repetições
Remada Sentada – 3 Séries com 12 repetições
Rosca Direta – 4 Séries com 10 repetições
Rosca Alternada – 3 Séries com 12 repetições
Rosca Concentrada – 3 Séries com 10 repetições

Quinta – Descanço

Sexta – Perna e Ombro
Legpress – 4 Séries com 10 repetições
Agachamento na Máquina – 4 Séries com 10 repetições
Flexora – 3 Séries com 12 repetições
Extensora – 3 Séries com 12 repetições
Desenvolvimento com Halteres – 3 Séries com 12 repetições
Elevação Lateral – 3 Séries com 12 repetições
Elevação Frontal – 3 Séries com 12 repetições

Dica 1: Uma sessão de treino não deve durar mais do que 60 minutos, após isto o nível de cortisol(hormônio do estress) estará muito alto e os níveis de glicose muito baixos, o que ajudará na perda de massa muscular.

Dica 2: Não se concentre nas cargas dos exercícios, se concentre apenas em fazer o exercício corretamente nas primeiras duas semanas. Seria frustrante se lesionar na primeira semana de muscular, não acha ? Depois de duas semana, eleve as cargas gradativamente.

Dica 3: Não se esqueça de se alongar levemente antes dos treinos e fazer pelo menos 5 minutos de aeróbicos(bicicleta ou esteira). E se alongar com mais intesidade no fim do treino.

Nutrição
A alimentação é uma das partes mais importantes do treinamento, sem os nutrientes necessários o corpo não conseguirá reconstruir o tecido muscular danificado durante o treino, ou seja, você ficará sempre do mesmo jeito ou pior, perderá massa muscular. A melhor maneira de maximizar o ganho de massa muscular através da alimentação é comer muito, porém comer certo ou seja, apenas alimentos nutritivos, ricos em proteínas e bons carboidratos e em grandes quantidades.
Para facilitar a ingestão de nutrientes, faça cerca de 6 refeições por dia, uma refeição a cada 3 horas. Todas as refeições devem conter proteínas e carboidratos, mantendo o seu corpo abastecido com estes nutrientes, manterá o seu corpo em estado anabólico o dia inteiro(crescendo).

Proteínas
As proteínas, de uma maneira resumida, são os macronutrientes responsáveis pela reconstrução do tecido muscular. Você deve ingerir cerca de 2g de proteína por kilos do seu corpo. Ex: Uma pessoa de 60kg deve ingerir no mínimo 120g de proteína por dia para maximizar o ganho de massa muscular.

Exemplo de alimentos ricos em proteínas: Peito de Frango, Carne Vermelha, Ovos e Leite

Carboidratos
Os carboidratos são responsáveis por garantir energia para o corpo, mas o corpo humano pode transformar outros nutrientes, como proteínas e gorduras em energia, por isso devemos ingerir carboidratos junto com a proteína, justamente para o corpo usar o carboidrato como fonte de energia e a proteína para o seu real papel, que é a reconstrução muscular.

Exemplo de alimentos ricos em carboidratos saudáveis: Batata Doce, Vegetais, Pão Integral e vários outros alimentos integrais.

Exemplo de alimentos ricos em carboidratos ruins: Pizza, Doces, Biscoitos e qualquer outro alimento rico em açúcares

Gordura
Nem toda gordura é sua inimiga, você precisa apenas evitar as gorduras ruims(saturadas) e ingerir de forma moderada as gorduras boas. A ingestão de gorduras boas, pode ajudar no funcionamento do corpo humano e na liberação de importantes hormônios anabólicos como a testosterona e o hormônio do crescimento.

Exemplos de alimentos ricos em gorduras boas: Atum, Nozes

Exemplo de alimentos ricos em gorduras ruins: Hamburguer, Fast-Food, Pizzas

Água
Pelo menos 75% dos nossos músculos são formados por água, o que transforma a ingestão de líquidos muito importante ao longo do dia, você deve beber no MÍNIMO dois litros de água por dia, a água além de ajudar no bom funcionamento do corpo humano, ajuda na hidratação das células musculares, além de ajudar a eliminar os resíduos tóxicos do corpo.

Suplementação
As vezes pode parecer difícil se alimentar 6 vezes ao dia, até porque nem todos tem tempo para isto. E suplementos servem justamente para isto, um shake com pó proteico, farinha de aveia e leite desnatado pode substituir uma refeição no dia, mas comida é comida, não é recomendável substituir mais de 3 refeições por dia, então se você for suplementar, você terá que fazer no mínimo 3 refeições sólidas de verdade.

Exemplo de Shake:
- 2 Colheres de Albumina
- 2 Colheres de Farinha de Aveia
- 400ml de leite desnatado

Conclusão
Não existe segredo ou estrada tortuosa quando o assunto é ganho de massa muscular, o que vai determinar se você vai ganhar massa muscular é justamente a sua determinação. Não espere grandes resultados nos primeiros meses, é nos primeiros meses que a maioria desiste justamente por causa disso. Não cometa o mesmo erro. Treine com determinação, não mate treinos, se alimente de verdade e dê descanso ao seu corpo

Leia mais: http://www.hipertrofia.org/blog/2008/12/12/iniciante-na-musculacao-guia-do-fisiculturista-iniciante/#ixzz1W2X0Rw00

Iniciante na Musculação – Guia do Fisiculturista Iniciante

ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA AUMENTO DA MASSA MUSCULAR

Texto por: Rodolfo Anthero de Noronha Peres* – CRN8-2427
O aumento expressivo da massa muscular só é possível quando existe sinergia entre o treinamento, o descanso, a alimentação e uma suplementação nutricional adequada (se necessário). Quando apenas um destes fatores não está adequado, sem dúvida, o processo de hipertrofia muscular será prejudicado.
A hipertrofia ocorre apenas a partir do saldo de síntese protéica, ou seja, quando a síntese de proteínas excede a degradação protéica. Para maximizar o ganho de massa muscular, é necessário otimizar os fatores que promovam a síntese e diminuam a degradação protéica.
Um grande número de potenciais fatores pode influenciar as alterações induzidas pelo exercício sobre o metabolismo protéico muscular, incluindo tipo, intensidade, freqüência e duração do exercício, fatores hormonais, duração do período de recuperação pós-exercício de força e ingestão dietética. A ausência de uma ingestão alimentar adequada mantém a síntese protéica negativa, mesmo com a presença do exercício de força.


Estima-se que em torno de 60-70% do sucesso em um programa de treinamento dependa da alimentação. Portanto, este artigo apresenta várias estratégias nutricionais que não podem ser negligenciadas quando se tem por objetivo o aumento da massa muscular. São estratégias fundamentadas em anos de experiência atuando com bodybuilders de alto nível. Os adeptos deste esporte são ótimos parâmetros, pois buscam a condição máxima de apresentação física em simetria, densidade, volume e definição muscular. Eles estão para o nosso trabalho com indivíduos freqüentadores de academia não atletas, como a Fórmula 1 está para a indústria automobilística. Ou seja, podemos utilizar as mesmas estratégias/princípios, logicamente com as devidas proporções.

1. Estabeleça objetivos factíveis! Primeiramente deve-se ter ampla consciência que sem o uso de drogas anabólicas nocivas à saúde, é praticamente impossível um ganho em massa isenta de gordura superior a dois quilos em um mês. Vale mencionar também que conforme o indivíduo torna-se cada vez mais adaptado ao treinamento, a evolução torna-se mais lenta.

2. Atenção com sua ingestão calórica! Um dos erros mais comuns é ingerir a mesma quantidade ou até menos calorias do que se gasta, ficando com um déficit energético considerável. Essa prática certamente impedirá o processo de hipertrofia. Não se esqueça que a capacidade do músculo de formar novas proteínas musculares depende não só da oferta de aminoácidos da dieta, mas também da ingestão energética. O equilíbrio energético positivo é importante na resposta imunológica e na liberação hormonal. Para proporcionar um adequado ganho de massa muscular, deve-se ingerir em torno de 500 calorias acima do gasto energético por dia. Ou seja, se o indivíduo possui um gasto energético de 3000 calorias/dia, necessita ingerir pelo menos em torno de 3500 calorias para obter um processo anabólico. Existem alguns indivíduos/atletas que utilizam uma ingestão calórica bem mais elevada. No entanto, o risco de ocorrer um indesejável acúmulo de gordura corporal é grande.


3. Procure crescer sempre com qualidade! Nas décadas de 1980 e 1990, era comum indivíduos que buscavam o ganho de massa muscular preocuparem-se em aumentar muito o peso corporal, ingerindo uma enorme quantidade de calorias. Essa prática provocava um aumento muito grande no tecido adiposo. Após atingir o peso desejado, iniciava-se o processo de perda de gordura. Porém, com o passar do tempo, observou-se que essa não era a forma mais inteligente, pois, na fase de definição, boa parte da massa muscular conquistada com árduo sacrifício, era rapidamente perdida. Antes de começar qualquer trabalho, para os mais gordinhos, recomenda-se diminuir o excesso de gordura corporal antes de se iniciar um processo para aumento de massa muscular. Nesse período, o indivíduo deve preocupar-se não somente com o aumento da massa magra, mas também em evitar o acúmulo de tecido gorduroso, para garantir uma fase de definição mais curta e menos árdua. Quanto menor e menos intenso for o período de definição muscular, menores as chances de perda de massa magra.

4. Faça um fracionamento correto das refeições! Sabe-se que a alimentação causa um substancial aumento na síntese protéica e uma pequena inibição na degradação, o que resulta em um acréscimo de proteína muscular. Todavia, a resposta anabólica da alimentação é transitória, e dentro de algumas horas após o término da refeição, ou após um período de jejum, há a reversão desses dois processos (degradação > síntese). Desse modo, o ideal seria manter uma média entre cinco e sete refeições diárias, alimentando-se a cada 2,5 – 3 horas, visando garantir um contínuo estado anabólico.

5. Mantenha a ingestão de proteínas adequada em todas as refeições! O músculo esquelético possui em torno de 50% da proteína corporal total. Seus dois componentes dominantes são a água e a proteína, na razão de aproximadamente 4:1. A proteína corporal está em constante reciclagem , com síntese de novas proteínas e degradação de antigas proteínas. As mudanças que ocorrem na massa muscular refletem alterações nas taxas de síntese e degradação protéica corporal. Quando há maior disponibilidade de aminoácidos livres, ocorre ativação das taxas de síntese protéica. Porém, à medida que essa disponibilidade cai, o organismo passa a usar as proteínas estruturais, ativando as taxas de degradação protéica. A quantidade protéica necessária para o indivíduo que treina com alto volume e/ou intensidade deve ser oferecida durante todo o dia, devendo ser distribuída em todas as refeições. Essas proteínas devem oferecer, sobretudo, aminoácidos essenciais (proteínas de alto valor biológico) para que sejam utilizadas no crescimento muscular. Alimentos como aves, carne bovina magra, peixes, lacticínios desprovidos de gordura e ovos devem fazer parte de todas as refeições diárias. Quando houver impossibilidade da utilização de um desses alimentos, seja por dificuldade de transporte e/ou falta de tempo, recorrer a suplementos protéicos pode ser uma boa medida. Isso não significa que a hipertrofia muscular somente será obtida com a ingestão de uma quantidade exacerbada de proteínas. Recomenda-se em torno de dois gramas de proteína para cada quilo de peso corporal. Um indivíduo com 90 kg deveria ingerir em torno de 180 gramas de proteínas ao dia. Esta quantidade seria suficiente para aqueles indivíduos mais prudentes/inteligentes que ficam distantes de qualquer droga anabólica. Sem dúvida, o uso dessas drogas otimiza muito a síntese protéica, tornando necessária uma ingestão protéica bem mais elevada.

6. Tenha um bom equilíbrio de todos os nutrientes! Muitos indivíduos ainda preocupam-se somente com a ingestão protéica, esquecendo da importância dos outros nutrientes. A dieta deve conter quantidades adequadas de proteínas, carboidratos e lipídios, variando de acordo com características individuais e fase do treinamento. Outro grande erro é negligenciar a ingestão de micronutrientes (vitaminas e sais minerais). A deficiência de uma vitamina ou de um sal mineral na dieta pode interferir diretamente no ganho de massa muscular, mesmo que a dieta contenha quantidades adequadas de macronutrientes. Portanto, nunca deixe de lado as frutas, verduras e legumes.

7. Se alimente corretamente também nos dias de descanso! Muitas pessoas ainda acham que a dieta deve ser seguida adequadamente somente nos dias em que houver treinamento com pesos. No entanto, não se deve esquecer que a degradação protéica dos grupamentos musculares solicitados durante o exercício de força permanece elevada por até 24 horas, e a síntese protéica muscular permanece acima dos valores basais em média por até 24-36 horas. Ou seja, mesmo nos dias com ausência de treinamento (descanso), ocorre a hipertrofia muscular. O ideal é escolher somente um dia da semana, normalmente aos domingos, para comer o que quiser e gostar (logicamente sem grandes exageros). Nos outros seis dias da semana, a dieta deveria estar o mais próximo do ideal possível.


8. Administre a quantidade e o tipo corretos de carboidratos! Tenha em mente que existem diferentes tipos de carboidratos, a principal fonte de calorias no organismo. Eles podem ser simples e complexos. Quanto mais complexos, mais demoradamente eles “queimam” e mais eficiente e sustentada será a liberação de energia. Já os carboidratos simples liberam energia rapidamente. Os carboidratos complexos existem em cereais, tubérculos, massas e pães. Já os carboidratos simples estão presentes em frutas e no açúcar de mesa. No entanto, deve-se também considerar sempre o índice glicêmico desses alimentos. Esse índice reflete o impacto que determinado tipo de carboidrato exerce sobre a glicose sangüínea. Salvo na refeição imediatamente após o treinamento, deve-se preferir sempre carboidratos de baixo índice glicêmico. Batata-doce, cará, inhame, pão integral, arroz integral, macarrão integral e aveia, por exemplo, são boas opções. Tanto o excesso, quanto a ausência de carboidratos na dieta, trariam conseqüências indesejáveis. A primeira situação proporcionaria um indesejável acúmulo de gordura e a segunda atrapalharia consideravelmente o ganho de massa magra, além de não ser condizente com a saúde.

9. Ingira a quantidade correta de gorduras! Ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, em função da má publicidade, a gordura é um macronutriente essencial em nossa dieta. Uma alimentação deficiente em gorduras não é condizente com uma boa saúde, pois elas auxiliam no processo digestivo, transporte de vitaminas lipossolúveis, compõem a estrutura de todas as membranas celulares e ainda são precursores de diversos hormônios. E ainda, diversos estudos comprovam que a ingestão adequada/suplementação de ômega 3 otimiza a hipertrofia muscular. É interessante manter um aporte lipídico entre 15 e 25% das calorias provenientes de toda dieta. Apenas em torno de 1/3 destas deveriam provir de gorduras saturadas, sendo que os 2/3 resultantes deveriam provir de gorduras monoinsaturadas e de gorduras poliinsaturadas.

10. Não se esqueça das fibras alimentares! Fibra alimentar é o termo geral para designar os diversos polissacarídeos de carboidratos encontrados nas paredes das células vegetais. Por serem resistentes a enzimas digestivas, eles deixam resíduos no trato digestório. As fibras alimentares são encontradas em duas formas básicas: solúveis e insolúveis em água. As fibras solúveis incluem gomas e pectinas, enquanto as fibras insolúveis são: celulose, hemicelulose e lignina. As fibras insolúveis atravessam todo o trato gastrintestinal sem serem metabolizadas, mas as fibras solúveis podem ser metabolizadas no intestino grosso. Dietas ricas em fibras parecem evitar doenças como câncer de cólon e hemorróidas. Os alimentos à base de trigo e verduras são boas fontes de fibra insolúvel, enquanto aveia, leguminosas, legumes e frutas são excelentes fontes de fibras solúveis. Recomenda-se uma ingestão entre 20 e 30 gramas de fibras diariamente.

11. Esteja sempre bem hidratado! A água representa entre 60 e 70% do peso corporal do homem, portanto, é um nutriente de fundamental importância para a vida. Deve-se manter uma ótima ingestão de água durante todo o dia, e não apenas durante a atividade física. A quantidade recomendada depende de fatores individuais e a ingestão deve ser a mais fracionada possível, já que a sede não é um bom indicador de hidratação. Normalmente, quando sentimos sede, significa que nosso organismo está apresentando uma redução em torno de 2% de seus líquidos corporais. Lembramos que a água é o melhor e mais importante diurético existente! Um ótimo aporte hídrico é fundamental para a hipertrofia muscular, além de manter sua saúde.

12. Não se esqueça dos antioxidantes! Com objetivo de prevenir o estresse oxidativo, o organismo apresenta um grande número de antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, que previnem a formação das espécies reativas de oxigênio ou são capazes de eliminar tais substâncias . Estudos demonstram que o trabalho muscular intenso gera maiores quantidades de radicais livres de oxigênio, os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem iniciar um processo deletério nas células e tecidos, chamado estresse oxidativo. Este pode levar à destruição de lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, causando diminuição da performance física, fadiga, estresse muscular e overtraining . Algumas pesquisas indicam que a quantidade fisiológica de antioxidantes pode não ser suficiente para prevenir o estresse oxidativo induzido pelo exercício e que antioxidantes adicionais podem ser necessários para reduzir o estresse oxidativo, o dano muscular e o processo inflamatório. Aqui, podemos destacar a vitamina C e a vitamina E. A administração de antioxidantes, como as vitaminas C e E, podem reduzir a lesão oxidativa causada pelo exercício. O ótimo desenvolvimento muscular não pode ser acompanhado de um estresse oxidativo acentuado, pois criaria situações adversas para o metabolismo celular. Conseqüentemente, cresce a importância da suplementação antioxidante – desde que bem orientada – no sentido de manter íntegras as membranas celulares durante o exercício.

13. Inclua alimentos funcionais em sua dieta! Atualmente, muito se pesquisa sobre alimentos funcionais, ou seja, aqueles que possuem elementos benéficos à saúde, à capacidade física e ao estado mental, além dos nutrientes básicos de uma alimentação saudável. Podemos citar: vinho tinto, chá verde, molho natural de tomate, alho, oleaginosas, cebola, temperos naturais (manjericão, alecrim, orégano), linhaça e cereais integrais.

14. Alimente-se antes do treinamento! É conveniente realizar uma refeição sólida em torno de 60 a 90 minutos antes do treinamento. Este período é bem variável, pois enquanto algumas pessoas podem apresentar um ótimo rendimento realizando uma alimentação sólida apenas 30 minutos antes do exercício, para outras essa prática pode ser desastrosa. Portanto, a individualidade sempre deverá ser respeitada. Essa refeição deveria conter uma quantidade adequada de carboidratos complexos e proteínas, além de ser reduzida em fibras, frutose e gorduras. Nesse momento, uma refeição com a quantidade adequada de carboidratos aumenta de forma significativa o conteúdo de glicogênio nos músculos e no fígado, constituindo um importante fator para melhorar o desempenho.


15. Alimente-se depois do treinamento! Imediatamente após o treinamento, é interessante realizar uma refeição o quanto antes, para auxiliar no processo de recuperação e evitar o catabolismo. Essa prática promoverá melhor perfil hormonal anabólico, diminuição da degradação protéica miofibrilar e rápida ressíntese de glicogênio. A fim de garantir maior praticidade, o uso de suplementos, nesse caso, é bem interessante, pois além da dificuldade de transporte, observa-se em treinamentos mais intensos, o que é conhecido como anorexia pós-esforço, dificultando o processo alimentar. Após um período de no máximo 60 minutos, é interessante realizar uma refeição contendo uma boa quantidade de proteínas de alto valor biológico, carboidratos complexos, e restrita ao máximo em gorduras. Nesse momento, os níveis sangüíneos do hormônio anabólico insulina encontram-se elevados, o que propicia uma ótima absorção dos nutrientes ingeridos.

16. Escolha a melhor suplementação alimentar! Deixemos bem claro que a suplementação alimentar depende exclusivamente da alimentação do indivíduo. Não é possível realizar a prescrição de um suplemento sem antes ter sido realizada uma análise minuciosa sobre a dieta, necessidades nutricionais, treinamento, dados antropométricos, etc. Infelizmente observamos que a maior parte dos suplementos são indicados ao “pé do ouvido”, sem o devido controle sobre esses fatores. E mais: normalmente quem faz a prescrição é o próprio dono da loja de suplementos ou algum amigo de academia. É impossível fazermos um ranking dos melhores suplementos alimentares, pois o que pode ser fundamental para alguém, pode ser totalmente desnecessário para outro. Por exemplo, uma pessoa que não possui a menor possibilidade de realizar as refeições intermediárias devido ao montante de trabalho se beneficiaria muito com uma refeição líquida. Já para outra pessoa que possui uma rotina diária tranqüila, o uso de refeições líquidas é desnecessário. No entanto, dois momentos peculiares em que a suplementação realmente é muito interessante para todos aqueles que visam uma hipertrofia muscular (exceto iniciantes), seria antes e após o treinamento. O uso de maltodextrina acompanhado de uma pequena quantidade de whey protein proporcionaria um melhor rendimento associado a um aumento na síntese protéica. Para aqueles indivíduos com um nível mais avançado, devido à alta intensidade do treinamento, além de maltodextrina e whey protein , o uso de BCAAs e glutamina parece ser interessante. Ainda para os indivíduos em nível avançado, a inclusão de outros suplementos, tais como o HMB em determinados períodos também pode ser útil. Já imediatamente após o treinamento, recomenda-se o uso de um shake contendo proteínas de rápida absorção ( whey protein ), além de uma mistura de carboidratos com alto índice glicêmico (dextrose e maltodextrina). Esses valores são variáveis de acordo com cada indivíduo, mas como parâmetro, em torno de 1 grama de carboidratos por kg de peso corporal (50% maltodextrina e 50% dextrose) e 0,5 gramas de proteínas hidrolisadas por kg de peso corporal parece ser o suficiente para garantir uma ótima ressíntese de glicogênio, uma excelente liberação do hormônio anabólico insulina, otimizar a síntese protéica e interromper a proteólise. Em nível avançado, pode-se ainda enriquecer essa solução com BCAAs, glutamina e HMB, dependendo de sua disponibilidade financeira.

CONCLUSÃO
A pergunta mais comum entre os praticantes de musculação é: qual o segredo para aumentar a massa muscular? A resposta é uma só: conhecimento! Este artigo teve por objetivo colocá-lo no caminho, pois o processo do conhecimento é uma jornada sem fim. Por isso, que a cada dia aqueles que se engajam em um processo sério de treinamento adquirem corpos cada vez mais perfeitos e os bodybuilders estão cada vez maiores e mais definidos. Procure estar sempre atento e cuidado para não absorver informações sem fundamento. Sempre procure a orientação de um profissional especializado.
*nutricionista esportivo

Drop Sets – A técnica mais simples e efetiva para hipertrofia

O que são drop sets e quem as inventou ?
Drop set é uma técnica simples onde você faz uma série de qualquer exercício até a falha, então diminuí a carga e continua o exercício até a falha, só que com menos peso. De acordo com a Enciclopédia do Arnold, a técnica do drop set foi originalmente “descoberta” em 1947 por Henry Atkins, editor da revista Body Culture. Atkins chamava esta técnica de “sistema multi-cargas”.
Porque os fisiculturistas amam drop sets ?
Fisiculturistas são únicos entre os atletas, pois apenas se preocupam com melhorias estéticas e não aumento de performance. É por isso que fisiculturistas preferem drop sets – porque é uma técnica voltada diretamente para o aumento muscular (hipertrofia). Você não vê muitos atletas de outras categorias usando drop sets, porque está técnica não tem como objetivo o ganho de força(ou performance).
Como a técnica drop set funciona ?
Simples, a técnica drop set funciona quebrando as fibras musculares profundamente e gerando um aumento muscular além do comum.
Vamos supor que você está fazendo rosca direta com 50kg usando uma série com 10 ou 12 repetições. A décima repetição é difícil, a décima primeira é extremamente difícil (até mesmo roubando um pouco com a lombar) e a décima segunda requer um esforço ainda superior para ser completada. Seria impossível fazer a décima terceira, pois você atingiu a falha muscular(O que já é ótimo para hipertrofia). Mas se você tirasse um pouco do peso da barra – cerca de 15% ou 20%, você poderia fazer mais repetições.
Mesmo que você atinja a falha muscular momentânea com as 12 repetições normais, você não atingiu a falha absoluta. Você só atingiu a falha muscular com aquela carga(usada nas 12 repetições). Como você pode ver, na série comum com 12 repetições você não ativa todas as fibras musculares. Você só vai recrutar o número de fibras necessárias para levantar aquela carga, com aquele número de repetições.
Ao tirar um pouco de peso e continuar com a série, você forçará o corpo a recrutar mais fibras para realizar o exercício. A técnica drop set consegue atingir as fibras musculares de forma profunda, até mesmo aquelas fibras que se recusam a ser usadas, o que causará um crescimento muscular maior se comparado com uma série clássica com 10 ou 12 repetições.
Autor: Tom Venuto
Traduzido por: Equipe Hipertrofia